terça-feira, 24 de agosto de 2010

O erro do pai

O inventor da psicanálise eticamente, se questionou sobre o que não deu certo no caso Dora. A resposta que encontrou foi um erro sobre o objeto de desejo da analisante.
Isto é um fato. Diante deste, coloco que Freud de certa maneira atendeu a demanda do Sr K., seu conhecido e pessoa na qual ele nutria simpatia. Se interessou demais por imaginárias interpretações acerca do significado deste homem para Dora.
Afinal, o que Dora dizia? Em seus sonhos, sintomas, o que dizia?
Não seria o que se pode saber sobre a feminilidade? O que tem uma mulher para ser olhada e desejada por um homem?
O enrosco é que a outra, não sabe. Não tem a chave do mistério do feminino.
E aí? Como fica Dora? Como poderia ser tratada após o momento de constatação de que o outro, a outra não sabe?
Como se dá a articulação entre a histeria e o feminino?

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