segunda-feira, 23 de novembro de 2009

inveja

A inveja nem sempre é o que parece. Achamos ruim este sentimento tanto por parte dos que sentem quanto por parte dos que são invejados. Os que sentem de certa maneira reconhecem uma falta. Se pensarmos que a falta nos move, nos mostra o que gostaríamos que não temos, a inveja poderia ser pensada como um meio de nos remetermos ao que realmente desejamos.

Do ponto de vista dos que são invejados, estes são os que na fantasia possuem o que outros não tem.

Dá para ter tudo?

Dá para saber o que quer ter?

Uma análise pode ajudar o sujeito a saber o que

fantasia e o impossível na psicanálise

Neste momento, pesquiso a construção da associação da lógica da fantasia e o impossível na psicanálise. A reconstrução deste segundo tempo da fantasia parece que comporta algo de impossível que se vincula com a posição feminina, com seu gozo a mais. Algo além das palavras, um limite do que pode ser analisável.
Afinal, de que se trata a questão freudiana sobre a impossibilidade de governar, educar a analisar?
Como articular a lógica do fantasma nesta linha de raciocínio?