terça-feira, 28 de agosto de 2012

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Castração e saúde psíquica


 A mãe é uma mulher. Ela volta-se para o filho ou não. A criança vai crescendo e se dando conta de que a mãe pode desejar outras coisas além dela. Surgem questões: “O que o outro quer de mim? O que ela deseja?”. Claro, se ela deseja outras coisas além de mim, o que ela deseja? O que ela quer de mim? O que tenho que fazer para ser desejado?

Momento de angústia pois a criança descobre que não é tudo para a mamãe! Surge o FALO! O falo é o que uma mãe demanda. Ele pode nomear o enigma de seu desejo. Por isso, difere do pênis. Porque falar de falo em relação à constatação do desejo materno estar alhures? Pois o falo é o símbolo da pura diferença. É o que falta á mulher, o que media a separação psíquica entre uma mãe e um filho. O falo é algo que pode garantir a saúde psíquica da criança. Se o filho não está no lugar de falo para a mãe, ele está salvo!

No instante da descoberta de que a mãe volta seu desejo para outro lugar, temos o primeiro tempo da castração. O filho descobre a castração na mãe e desloca a afetividade para o pai ou alguém outro ou outra coisa.

“A castração, longe de se reduzir ao temor de uma mutilação anatômica, é efetiva no momento em que o sujeito constata que o desejo materno se orienta alhures, em direção a alguma coisa ou com mais frequência a alguém, a um Nome-do-pai que permite situar o mistério do falo” Pommier, G

A transmissão neste post é a seguinte: a castração assegura a saúde psíquica.