A
mãe é uma mulher. Ela volta-se para o filho ou não. A criança vai crescendo e
se dando conta de que a mãe pode desejar outras coisas além dela. Surgem
questões: “O que o outro quer de mim? O que ela deseja?”. Claro, se ela deseja
outras coisas além de mim, o que ela deseja? O que ela quer de mim? O que tenho
que fazer para ser desejado?
Momento
de angústia pois a criança descobre que não é tudo para a mamãe! Surge o FALO!
O falo é o que uma mãe demanda. Ele pode nomear o enigma de seu desejo. Por
isso, difere do pênis. Porque falar de falo em relação à constatação do desejo
materno estar alhures? Pois o falo é o símbolo da pura diferença. É o que falta
á mulher, o que media a separação psíquica entre uma mãe e um filho. O falo é
algo que pode garantir a saúde psíquica da criança. Se o filho não está no
lugar de falo para a mãe, ele está salvo!
No
instante da descoberta de que a mãe volta seu desejo para outro lugar, temos o
primeiro tempo da castração. O filho descobre a castração na mãe e desloca a
afetividade para o pai ou alguém outro ou outra coisa.
“A
castração, longe de se reduzir ao temor de uma mutilação anatômica, é efetiva
no momento em que o sujeito constata que o desejo materno se orienta alhures,
em direção a alguma coisa ou com mais frequência a alguém, a um Nome-do-pai que
permite situar o mistério do falo” Pommier, G
A
transmissão neste post é a seguinte: a castração assegura a saúde psíquica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário