sábado, 21 de janeiro de 2012

Discursos

O fundador da psicanálise afirma em suas transmissões acerca do sintoma, da angústia e da inibição,que esta última, se relaciona com a função. Função sexual, alimentar, locomover, trabalhar...
"A inibição é a expressão de uma restrição de uma função do ego".
Um sujeito engolido pela angústia, pode apresentar inibições, sintomas, ansiedades...
A questão que se coloca é que o que angustia um sujeito, pode não angustiar outro. Logo, o óbvio: somos seres singulares, com histórias de vida, marcar no corpo, traumas.
O discurso científico nos ilude, nos aliena. Homogeiniza os seres de tal forma que provoca a perda de singularidade. Não se trata de individualismo e sim do que cada humano tem de mais peculiar, de seu.
Esse discurso, rouba, tira, arranca a responsabilidade de um sujeito pelas suas escolhas. Produz um ser bobo, débil, deficiente.
O discurso psicanalítico propõe uma saída para a pasteurização do homem, para os novos antigos sintomas, e inclusive, para as inibições.
Uma análise nos oferece também a possibilidade de produzir outros discursos. Discursos esses, que se implicam com a ética,com o desejo e com a responsabilidade sobre nosso próprio corpo.

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