quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E por falar em amor...

A dança me deu amor.
Me deu tudo o que precisava, necessitava e desejava na adolescência.
Me deu estrutura, preenchimento fálico...
Funcionou como uma medida fálica.

"AMAR É DAR O QUE NÃO SE TEM"
(J. Lacan sem XX).

Pela lógica da citação, amar é dar a falta. O que não temos, é o que nos falta.
Se afirmo que a dança me deu amor, ela me curou e me propiciou desejar. Só desejamos quando algo nos falta.
O que quer dizer a dança me deu amor? Ela funcionou como a Outra, uma alteridade. A função paterna do desejo da mãe.
Porque a dança?
Não sei.

2 comentários:

  1. O seu amor pela dança te curou, por que a dança é o movimento com poesia. Se a vida é o movimento, a dança é o movimento, logo a vida é uma dança.

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  2. Essa coisa da falta em Lacan me intriga.. Não deixo de ter uma pontinha de implicância com precisar faltar pra desejar. Será?

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